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A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO

  • Sérgio Tagliavini
  • 2 de mar. de 2016
  • 5 min de leitura

“Disse ainda (Yahushua): Um homem tinha dois filhos. O mais jovem disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, ajuntando todos os seus haveres, o filho mais jovem partiu para uma região longínqua e ali dissipou sua herança numa vida devassa. E gastou tudo. Sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar privações. Foi, então, empregar-se com um dos homens daquela região, que o mandou para seus campos cuidar dos porcos. Ele queria matar a fome com as bolotas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. E caindo em si, disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome! Vou-me embora, procurar o meu pai e dizer-lhe: Pai pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teus empregados'. Partiu, então, e foi ao encontro de seu pai. Ele estava ainda ao longe, quando seu pai o viu, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. O filho, então, disse-lhe: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos seus servos: 'Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejemos, pois, este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado!' E começaram a festejar. Seu filho mais velho estava no campo. Quando voltava, já perto de casa ouviu músicas e danças. Chamando um servo, perguntou-lhe o que estava acontecendo. Este lhe disse: 'É teu irmão que voltou e teu pai matou o novilho cevado, porque o recuperou com saúde'. Então ele ficou com muita raiva e não queria entrar. Seu pai saiu para suplicar-lhe. Ele, porém, respondeu a seu pai: 'Há tantos anos que eu te sirvo, e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos. Contudo, veio esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, e para ele matas o novilho cevado!' Mas o pai lhe disse: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, pois, esse teu irmão estava morto e tornou a viver; ele estava perdido e foi reencontrado!". Luka (Lucas) 15:11-32. לאשאמ MASHAL (PARÁBOLA) 1) A expressão, “parábola” em português vem do hebraico ,לאשאמ Mashal, que significa provérbio, analogia e é utilizada de muitas maneiras para diversas formas de comunicação, feitas de modo pitoresco sugerindo ideias, que no fundo propõe esclarecer alguma verdade importante, envolvendo figuras trazem a lume uma situação real. Embora no português sua aplicação seja bastante variada, o intuito do termo Mashal é “ser como, ou igual a” com roupagem poética, característica do hebraico. Perguntas: a) Explique-nos o termos hebraico Marshal? 2) Disse Yahushua em Yochanan (João) 3:12 – “Se não credes quando vos falo das coisas da terra, como ireis crer quando vos falar das coisas do céu?” No universo da cristandade existem muitas explicações com referência à parábola acima mencionada, no entanto, muitas delas, senão todas, carecem de respaldo das escrituras que contemplam um povo ao qual cabem as promessas, as alianças e o reino. Fora dessas condições, resta um espaço muito pequeno para manobras, pois os recursos tornam fantasiosos, facilmente denunciados pela verdade. Perguntas: a) De que carece o mundo da cristandade e por que? 3) Para entendermos a linguagem dos escritos sagrados, devemos levar em consideração toda a escritura e não só parte dela com versos isolados, antes deve se curvar à sua indicação e propósito que é apresentar o reino nos moldes do projeto do Eterno, B’ Yahuh (Baruque = Bendito, YAhuh! Nem um só verso das escrituras foge a esta regra. Perguntas: a) De que necessitamos entender para podermos entender toda a linguagem das escrituras? 4) De todos os escritos: Torah, Neevim e Ketuvim (todas as leis, todos os profetas e todos os demais escritos); assim, estava expondo a ideia do Reino de Ul com Seu povo utilizando uma linguagem figurativa factível ao entendimento, desde que se recorra as exposições das escrituras que de Bereshit a Guilyana (Gênesis a Apocalipse) vem expondo sobre o Seu reino no qual há de receber e introduzir Seu povo. Pergunta: a) O que encontramos em todos os escritos da Palavra? 5) Nesta לאשאמ Mashal/Parábola, Existem três personagens que devemos identificar no intuito de esclarecer sobre que ângulo Yahushua estava expondo o projeto deste Reino com Seu povo, “todo o Yashuru (Yisrael) ”. Pergunta: a) O que devemos identificar no intuito de esclarecer sobre o ângulo que Yahushua estava expondo o projeto desse reino? 6) O primeiro personagem, conforme o verso doze é identificado como Pai. Mas quem é este Pai? Tehillim (Salmos) 103:13, nos dá a resposta: “Como um pai é compassivo com seus filhos, Yahuh (o Eterno) é compassivo com aqueles que o temem”. Pergunta: a) Quem é o primeiro personagem da parábola? 7) Vamos ao segundo personagem que está em [Divre HaYamim Alef (1Crônicas) 22:10 e 28:6 – “Ele construirá uma casa para meu nome; será para mim um filho e eu serei para ele um pai; firmarei para sempre o trono de sua realeza sobre Yashuru; E me disse: Teu filho Shlomo é quem edificará a minha casa e os meus átrios, porque o escolhi para filho e eu lhe serei por pai”. Até aqui, para cumprimento do que estava escrito em Bereshit/Gênesis 49:8, as treze tribos eram governadas por Dauid Melech (Rei Davi), quando Yahuh declarou se constituir Pai de Shlomo (Salomão). Cabe lembrar que Shlomo, também reinou por toda a sua vida sobre todas as doze tribos de Yashuru, ou seja, ainda não existiam as duas casas, para termos o terceiro personagem, “o filho mais moço”. Pergunta: a) Quem é o segundo personagem? Explique! 8) Assim, o terceiro personagem veremos mais adiante, pois até então ele existia só nos prenúncios proféticos, ainda não era de conhecimento da história. Na sequência este detalhe nos irá ajudar a entender. Pergunta: a) Por que deixaremos para responder um pouco mais a frente sobre o terceiro personagem? 9) Bem, existem outras referências a respeito da composição desta Família que, por escassez de tempo não serão acrescentadas por hora, no entanto, já temos uma família composta de pai e filho, até aqui. No entanto, o caro estudante pode estar se perguntando, mas a família da parábola era composta de dois filhos, por que até aqui só existe o pai e um filho? Pergunta: a) Apesar de já termos um pai e um filho que pergunta surge? 10) Para satisfazer esta pergunta, é necessário lembrar que quando Yahushua expôs esta parábola, a situação de Yashuru já não era a mesma do tempo de Dauid Melech e de Shlomo Melech (Rei Davi e Rei Salomão). Yahushua já vivia a separação das treze tribos, pois havia ocorrido há mais de 930 anos antes de sua vinda, sob o reinado de Rechav`am (Roboão), filho de Shlomo Melech (Rei Salomão). Encorajo ao caro leitor verificar este episódio no livro de Melachim beit (1Reis), nos capítulos 11 e 12, como início de entendimento, mas quero deixar aqui por escassez de tempo só os versos 30 e 31 do capitulo 11, pois deixa claro a divisão do reino de Shlomo (Salomão) em dois, veja: “Aías tomou o manto novo que trazia e rasgou-o em doze pedaços. E disse a Yarav´am (Jeroboão): Toma para ti dez pedaços, pois assim fala Yahuh, Ul de Yashuru: Eis que vou arrancar o reino das mãos de Shlomo/Salomão e te darei dez tribos”. Pergunta: a) Vamos tentar entender essa parte da história de nosso povo, pois ela é muito importante para o desenrolar do plano de Yahuh.


 
 
 

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