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O ISLÃ: UM PERIGO QUE PODE AFLORAR!

  • Cap 1...
  • 1 de mar. de 2016
  • 3 min de leitura

1 - RESUMO HISTÓRICO Como Tudo Começou O Islã foi fundado em 622 d.C., na cidade de Medina, Arábia. Seu fundador, Mohammad ou Maomé, nasceu na cidade de Meca, em 570 d.C, num contexto religioso que mesclava animismo, politeísmo, monoteísmo, etc. Cristãos e judeus vivam nas imediações. Havia em Meca um santuário chamado Kaaba ou Caaba, que conserva até hoje uma pedra negra, considerada sagrada pelos árabes. Alguns desses praticavam a adoração a "Ala", porém, este era visto como um deus tribal, sem caráter universal. Corrobora conosco o escritor Libanês Albert Hourani: “... O nome dado a Deus era Alá, já em uso para um dos deuses locais” Em 610 d.C., aos quarenta anos, Maomé, enquanto meditava numa caverna, teria recebido a visita do anjo Gabriel (Jibril, em árabe), que lhe revelou o que hoje é conhecido como o Alcorão. Começou a pregar que só havia um único Deus, o Juízo Final e que ele era o derradeiro mensageiro de Deus, o restaurador da religião verdadeira que há muito havia desaparecido. Essa pregação trouxe forte oposição de seus contemporâneos. Isso levou Maomé a fugir para Medina, no ano 622 d.C.. Esse acontecimento, conhecido como Hégira (migração), marcou o início do calendário muçulmano. Nessa cidade ele estabeleceu sua doutrina, recrutou adeptos e construiu a primeira mesquita. Em 630, com seus seguidores, entrou em Meca, submetendo-a, com seu exército, à nova fé. Sua primeira atitude foi destruir os ídolos da Kaaba. Morreu dois anos depois, aos 63 anos. Antes disso, a maior parte da Arábia já era muçulmana. Atualmente o Islã é a segunda maior religião do mundo – depois do Cristianismo – contando com cerca de 1 bilhão de adeptos. O Alcorão O Alcorão, que literalmente significa "a recitação", é a máxima autoridade no Islã, que ensina ter Deus revelado cada palavra através do anjo Gabriel a Maomé, que era analfabeto. Os primeiros adeptos do Islã memorizavam o Alcorão. Albu Bakr, a conselho de Omar, decidiu fazer uma coleção das revelações. Deve-se observar que por volta do ano 11 da Hégira havia morrido em combate grande número de adeptos do Profeta que sabiam decor os textos corâmicos. Zaid ben Tsabit, que fora um dos escribas de Maomé, recebeu a incumbência de reunir tudo que havia escrito sobre os diferentes temas de revelação e também tudo que os companheiros do Profeta haviam retido na memória. Essa primeira compilação dos textos corâmicos, embora não possuísse autoridade oficial, iria desempenhar papel relevante por ocasião da elaboração de uma nova compilação sob o califado de Otmã. Deve-se observar que a redação feita por Zaid não foi à única: outros companheiros de Maomé promoveram também compilações particulares que apresentavam divergências entre si e provocaram naturalmente divisões doutrinárias entre os crentes. Compreende-se assim a decisão de Otmã no sentido de mandar fazer uma redação oficial do livro santo. O califa apelou para o auxilio de Zain cuja compilação serviu de base para o estabelecimento do novo texto. A nova versão foi então imposta oficialmente pelo califa: enviaram-se cópias às principais cidades com ordem de destruição das demais cópias e coleções. O resultado final é uma obra contendo 114 suras (capítulos). Há extensa citação (indireta) tanto do Antigo quanto do Novo Testamento (embora apregoe que estas obras literárias tenham sido corrompidas através dos séculos). Outras Fontes de Autoridade Espiritual Além do Alcorão A segunda fonte de autoridade para os muçulmanos é a Sunna, a coleção da tradição das declarações e dos feitos de Maomé, apresentados em forma de hadis (breves regras). 1.1 - FATOS HISTÓRICOS QUE CONTRIBUÍRAM PARA A EXPANSÃO DO ISLÃ Os historiadores apresentam as seguintes causas para a expansão árabe: Causas Religiosas Estudando as causas das conquistas árabes no século 7, temos de considerar o entusiasmo religioso dos muçulmanos que alcançava o grau supremo do fanatismo e da intolerância, e vê-se nele uma das causas determinantes dos espantosos êxitos militares obtidos pelos árabes em sua luta contra a Pérsia e contra o Império Bizantino no século 7. Deduz-se que os árabes se tenham precipitado sobre as províncias asiáticas e africanas com a determinação de cumprir a vontade de seu profeta que lhes havia prescrito a conversão de todo o mundo nova fé. Em resumo, costuma-se explicar em geral as vitórias árabes pelo entusiasmo religioso que preparava os muçulmanos fanáticos para encarar a morte com desprezo, fazendo-os assim invencíveis na ofensiva, mas também existe o lado da atração da pilhagem e das rapinas, o entusiasmo religioso dos muçulmanos contratados com um mundo profundamente dividido e etnicamente heterogêneo. É importante mencionar ainda que os chefes muçulmanos eram discípulos apaixonados de Maomé, oravam mais do que lutavam e, com o tempo, inspiraram aos seus adeptos um fanatismo que aceitava a morte numa guerra =santa‘ como um =abre te sésamo‘ para o paraíso.


 
 
 

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