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Cap 1:Islamismo – Seus Enganos Proféticos e Expansão.

  • Verner,Paulo,Leomar,Adriana e Renato....
  • 1 de mar. de 2016
  • 5 min de leitura

“Convencido da sua ‘chamada’, Maomé passou a pregar a sua doutrina” O islamismo foi fundado pelo profeta Maomé (570 a 632 a.D.), no ano 622 a.D., em Latribe, atual Medina, Arábia Saudita. A palavra árabe íslam significa “submissão a Deus”. Os seguidores dessa religião são chamados de maometanos (seguidores de Maomé) ou muçulmanos (palavra francesa que vem do árabe muslim e que significa “aquele que se entrega de corpo e alma a Deus”). No islamismo não há sacerdócio profissional; é recomendado aos seus seguidores a abstenção do vinho. Além da aceitação e da récita do credo (chahada), o devoto tem mais quatro obrigações: a oração; o jejum durante o mês lunar do Ramadã; distribuição de esmolas e, se possível, uma peregrinação à cidade santa de Meca. É uma religião missionária; contudo, os muçulmanos não consideram pagãos os judeus e cristãos, aos quais quando conquistados, é permitido continuar praticando sua religião. Em séculos passados, os exércitos muçulmanos ocuparam grande parte da Índia e chegaram certa vez aos arredores de Paris. O islamismo adotou certas práticas de conquistas, dentre as quais, a guerra, embora, nos dias atuais esteja tentando corrigir-se; ela foi conveniente como meio de expandir a religião e o Estado, bem como a poligamia, escravidão e intolerância... “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai”. Romanos 8:15.Histórico O fundador do islamismo, segundo a onomástica árabe, chamava-se bulgasim Mohammad Ibn Abdullah Ibn Abd Al-Muttalib Ibn Hãshim. O nome Maomé vem de Mohammad e significa “altamente louvado”. Nasceu em Meca, na atual Arábia Saudita, provavelmente no ano 570 a.D., e foi filho de um pobre mercador da tribo Quaraych. Seus pais morreram pouco depois do seu nascimento, tendo sido educado por seu avô e, mais tarde, por seu tio. Foi em sua juventude, pastor e guia de caravanas de comerciantes. Maomé casou-se com Khádidja – uma rica viúva bem mais velha que ele – quando tinha 25 anos. Estabeleceu-se em Meca e tornou-se um próspero mercador, iniciando uma vida contemplativa. Quinze anos depois, na caverna do monte Hira, ao norte de Meca, Maomé declarou ter recebido uma revelação de Alá, na qual teria sido ordenado que pregasse uma nova religião em todo o mundo. Afirmou ainda ter recebido muitas outras revelações e visões de anjos e arcanjos. Em Hira, por exemplo, apregoou a aparição do anjo Gabriel, que lhe teria dado um manuscrito para ler, e anunciado sua “eleição” como profeta enviado de Deus aos homens. Conta-se também que, certa vez no deserto uma eremita cristã lhe teria revelado sua “missão” de profeta, identificando-o por uma mancha branca nas costas tomada por marca identificadora. Segundo crêem, Maomé passou a ouvir vozes que o mandavam pregar ou lhe transmitiam certos ensinamentos, registrados mais tarde no Alcorão. A chamada Convencido de sua “chamada”. Maomé passou a pregar sua doutrina.Os árabes – possíveis descendentes de Abraão através de Ismael, filho de Agar – consideram-no o único profeta de Deus e julgam ser o islamismo o cumprimento da promessa de Deus em Gênesis 17:20...A expansão Apesar de alguns períodos de luta civil entre muçulmanos, a expansão do islamismo prosseguiu durante um século. No Ocidente, os muçulmanos ocuparam o Norte da África até o Atlântico, atravessaram para a Espanha e por alguns anos mantiveram em seu poder a região de Narbona, no Sul da França. Na famosa batalha de Tours, em 732, uma expedição de ataque muçulmana foi derrotada pelo exército francês, mas isso não abrandou o domínio muçulmano sobre a Espanha. Para o Norte, avançaram até Constantinopla (a moderna Istambul), mas não conseguiram ocupar nenhum território da Ásia Menor (Turquia). Para Leste, depois de conquistar toda a Pérsia e o Afeganistão, penetraram na Ásia Central e atravessaram a linha do rio Indo, no atual Paquistão. Até o ano 750, toda essa área constituiu um único Estado, governado pelos califas da dinastia Omíada. A maioria dos habitantes dessas regiões não se converteu logo ao Islã, mas tornaram-se minorias protegidas. A idéia de que aos oponentes era dado escolher entre “o Islã ou a espada” é falsa, exceto no caso das tribos pagãs árabes. No seu conjunto, as “minorias protegidas” eram bem tratadas, uma vez que os governantes consideravam ponto de honra uma “proteção” eficiente. Contudo, os membros dessas minorias viam-se como cidadãos de segunda classe, de modo que se verificou uma constante corrente de conversões ao longo dos séculos. Foi desse modo que o Islã tornou-se a religião predominante nas terras que, originalmente, constituíam a pátria do cristianismo. Antes do aparecimento de Maomé, os árabes viviam em tribos. Eram politeístas e não tinham governo centralizado. Maomé, através da religião, controlou toda a Arábia e, à medida que dominava os povos pela guerra, impunha-lhes também a religião muçulmana. Surgiu então o império árabe politicamente falando. Após a morte de Maomé, os quatro primeiros califas (sucessores de Maomé) expandiram o Islã. A máxima expansão dos árabes, no século XI, já não correspondeu a um império unido, pois governavam califados independentes. Atualmente, entre as principais áreas de influência do islamismo estão o Oriente Médio, o Norte da África, a Ásia Ocidental e numerosas comunidades na Indonésia, Malásia e Filipinas. Essa influência aumenta ainda rapidamente nos países africanos do Sul do Saara. É a segunda maior religião do mundo, com mais de meio bilhão de adeptos.Facções Antigos debates sobre o califa (sucessor de Maomé) levaram a cisões dentro do islamismo. O Islã é formado por dois grupos básicos: os sunitas e os xiitas. As suas origens remontam à questão enfrentada pelos primeiros muçulmanos: quem iria suceder Maomé como líder da comunidade islâmica? Para os muçulmanos, essa foi sempre tanto religiosa como política. Sunitas: o consenso da comunidade A resposta ou pensamento dos sunitas, que constituem maioria muçulmana (cerca de 90%), pode ser resumida da seguinte forma: “Ninguém pode suceder Maomé na sua natureza e qualidade de profeta, pois o Corão termina e aperfeiçoa a revelação da vontade divina, e declara Maomé como o último dos profetas”. Assim, o sucessor de Maomé não poderia ser mais do que o guardião do legado profético. Xiitas: autoridade e liderança Para os muçulmanos xiitas, a principal figura de autoridade religiosa é o imã. Maomé completou o ciclo dos profetas e com ele a possibilidade de mais revelações divinas. Porém, os muçulmanos xiitas acreditam que ele instituiu o “ciclo da iniciação” como contínuo da comunidade, ao nomear um imã como seu sucessor. Este estava investido com as qualidade necessárias para uma interpretação inspirada e infalível do Corão. Desse modo, os xiitas referem-se a si mesmos como “povo de nomeação e identificação”. O primeiro imã foi Ali. Como primo, filho adotivo e mais tarde genro de Maomé, não era apenas um membro da tribo de Maomé, mas também “uma pessoa da casa”. Essa relação familiar íntima é significativa: os xiitas acreditam que Ali herdou as “capacidades espirituais” de Maomé, a sua wilaya. Era infalível na interpretação do Corão e na liderança da comunidade e passou essa característica aos filhos do seu casamento com Fátima, Hassan e Hussein, e estes aos seus descendentes da linha dos imãs. Os xiitas acreditam que o ciclo da wilaya prosseguirá até o fim da história humana quando, no Última Dia, a humanidade será ressuscitada e julgada para a segunda vida. A maioria dos xiitas, conhecidos por “imamis” (vivendo quase todos no Irã), acredita que o ciclo ficará completo com o messiânico regresso do décimo segundo imã, muitas vezes citado como o “imã do período”, que se diz ter sido retirado para um estado de “ocultação” desde o século III do Islã. Os seus conselhos são ainda acessíveis através de agentes ou “doutores da lei” (mujtahidun), entre os quais os mais importantes no Irã são os aiatolás. São eles que têm o direito de interpretar a Sharia e de estabelecer as regras religiosas......


 
 
 

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